segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Accelerated Learning 2.0

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Professor do ano

Alguém me enviou para o mail esta excelente caracterização:

": Professor do ano

professor do ano
professor do ano foi aquele que, com depressão profunda, persistiu em ensinar o melhor que sabia e conseguia os seus 80 alunos.
professor do ano foi aquela que tinha cancro e deu as suas aulas até morrer.
professor do ano foi aquela que leccionou a 200 km de casa e só viu os filhos e o marido de 15 em 15 dias.
professor do ano foi aquela que abandonou o marido e foi com a menina de 3 anos para um quarto alugado. como tinha aulas à noite, a menina esperava dormindo nos sofás da sala dos professores.
professor do ano foi aquele que comprou o material do seu bolso porque as crianças não podiam e a escola não dava.
professor do ano foi aquele que, em cima de todo o seu trabalho, preparou acções de formação e se expôs partilhando o seu saber e os seus materiais.
professor do ano foi aquela que teve 5 turmas e 3 níveis diferentes.
professor do ano foi aquele que pagou para trabalhar só para que lhe contassem mais uns dias de serviço.
professor do ano foi aquele que fez mestrado suportando todos os custos e sacrificando todos os fins-de-semana com a família.
professor do ano foi aquele que foi agredido e voltou no dia seguinte com a mesma esperança.
professor do ano foi aquele que sacrificou os intervalos e as horas de refeição para tirar mais umas dúvidas.
professor do ano foi aquele que organizou uma visita de estudo mesmo sabendo que jorge pedreira considerava que ele estava a faltar.
professor do ano foi aquele que encontrou forças para motivar os alunos depois de ser insultado e indignamente tratado pelos seus superiores do ME.
professor do ano foi aquela que se manifestou ao sábado sacrificando um direito para preservar os seus alunos.
professor do ano foi aquele presidente de executivo que viveu o ano entre o dever absurdo, a pressão e a escola a que quer bem, os colegas que estima.
professores do ano, todo o ano, fomos todos nós, professores, que o continuamos a ser mesmo após uma divisão absurda.
professor do ano... tanto professor do ano em cada escola, tanto milagre em cada aluno.
somos mais que professores do ano. somos professores sempre!"

sábado, 22 de novembro de 2008

Capricho e Soberba

Baptista-Bastos
Escritor e jornalista b.bastos@netcabo.pt



"Cento e vinte mil mil professores na rua não emocionaram o Governo. A ministra e Sócrates afirmaram-se renitentes nas decisões tomadas: é assim que dissemos, é assim que fazemos. Capricho, desdém e alarde não constituem excepção neste Executivo, o qual, sem ser, notoriamente, socialista, também não é carne nem peixe nem arenque vermelho. Mas 120 mil pessoas indignadas não são a demonstração de uma birra absurda nem a representação inútil de uma frivolidade. A cega teimosia de Sócrates pode, talvez, explicar que não está à altura do seu malogro, mas sim do seu umbigo. Porque de malogro e de narcisismo se trata. A qualidade de um Governo afere-se pelo grau de comunicabilidade que estabelece com os outros, e pelo sentido ascensional que possui do tempo e do espaço para elevar a vida colectiva. Sócrates esqueceu-se, ou ignora, que o homem é ele e a sua circunstância, como ensinou Ortega. E que num político a circunstância é criada por ele próprio, sem negligenciar os outros. A verdade é que não conhecemos os seus desígnios criativos, mas sim as variações desafortunadas da sua política. Há tempos, João Lopes, o amigo e o crítico por igual excelente, dizia-me que Portugal tinha falta de compaixão. A palavra "compaixão" adquiria o sentido de simpatia e compreensão pelo outro. É verdade. Ausentamo-nos e negamo-nos, escarnecemo-nos e desprezamo-nos, deixámos de nos ouvir uns aos outros; nem transeuntes somos: trespassamo-nos porque dissipámos a consistência e, acaso, a ternura. Com a nossa desmedida indiferença permitimos o nascimento de gente presumidamente detentora da verdade. A soberba de Sócrates, ante o protesto dos 120 mil, advém, certamente, desse sombrio e feio convencimento. Em Fevereiro de 1947, quando, em França, se preparavam eleições, Camus escreveu, no Combat, um texto que assim começava: "Os problemas que há dois anos nos excedem vão cair no mesmo impasse. E, sempre que uma voz livre procurar afirmar, sem pretensões, aquilo que pensa, logo uma matilha de cães de guarda, de todas as cores e feitios, começará a ladrar furiosamente, para abafar o eco dessa voz." Em consciência, a impassibilidade de José Sócrates e a crispada frieza de Maria de Lurdes Rodrigues podem abafar o eco de 120 mil vozes, que protestam muitas razões de que não é preciso reter senão as mais importantes? Um Governo que recusa, constantemente, a obrigação de ouvir o outro, admite a possibilidade do direito à desobediência. A rigidez decisória não conduz ao apaziguamento e distancia-se dos verdadeiros interesses, criando rancores e ressentimentos desnecessários e duradouros. Conversar, escutar, dialogar, debater, por vezes com furor e impaciência, é solução muito mais eficaz do que alimentar uma inconsiderada teimosia, de consequências imprevisíveis." in DN opinião

terça-feira, 11 de novembro de 2008

8 de Novembro - A nossa manifestação em Lisboa

Educação - texto de Manuel Alegre

Nº 002 . NOVEMBRO 2008
EDUCAÇÃO, DO BÁSICO AO SUPERIOR


Editorial


Manuel Alegre

"O lançamento do número 2 da revista ops!, dedicado à educação, ocorre depois de factos que não podem deixar de ser salientados: a eleição de Obama, que foi uma reafirmação da vitalidade da democracia americana, e que constitui em si mesma uma grande esperança para os Estados Unidos e o mundo; a manifestação que reuniu em Lisboa mais de cem mil professores em protesto contra o sistema de avaliação imposto pelo ministério; o alerta de 15 antigos reitores em carta enviado ao Presidente da República e ao Primeiro Ministro na qual alertam para o risco de ruptura financeira nas Universidades. E a resposta do ministro do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), de que nas universidades há maus gestores.

Se a eleição de Obama é um facto de mudança, devemos ter consciência de que, num país como o nosso, o que faz mudar é a formação das pessoas, a educação, a cultura, a comunicação, a produção e divulgação científica, a inovação tecnológica e social. Tal não é viável num clima de tensão permanente entre o Ministério da Educação e os Professores, nem num ambiente de incompreensão entre o MCTES e as universidades.

Confesso que me chocou profundamente a inflexibilidade da Ministra e o modo como se referiu à manifestação, por ela considerada como forma de intimidação ou chantagem, numa linguagem imprópria de um titular da pasta da educação e incompatível com uma cultura democrática.

Confesso ainda que, tendo nascido em 1936 e tendo passado a vida lutar pela liberdade de expressão e contra o medo, estou farto de pulsões e tiques autoritários, assim como de aqueles que não têm dúvidas, nunca se enganam, e pensam que podem tudo contra todos.

O Governo redefiniu a reforma da educação como uma prioridade estratégica. Mas como reformar a educação, sem ou contra os professores? Em meu entender, não é possível passar do laxismo anterior a um excesso de burocracia conjugada com facilitismo. Governar para as estatísticas não é reformar. A falta da exigência da Escola Pública põe em causa a igualdade de oportunidades. Por outro lado, tudo se discute menos o essencial: os programas e os conteúdos do ensino. A Escola Pública e as Universidades têm de formar cidadãos e não apenas quadros para as necessidades empresariais. No momento em que começa a assistir-se no mundo a uma mudança de paradigma, esta é a questão essencial. É preciso apostar na qualificação como um recurso estratégico na economia do conhecimento, através da aquisição de níveis de preparação e competências alargados e diversificados. Não é possível avançar na democratização e na qualificação do sistema escolar se não se valorizar a Escola Pública, o enraizamento local de cada escola, a participação de todos os interessados na sua administração, a autonomia e responsabilidade de cada escola na aplicação do currículo nacional, a educação dos adultos, a autonomia das universidades e politécnicos.

Não aceito a tentativa de secundarizar e diminuir o papel do Estado no desenvolvimento educacional do nosso país. Sou a favor da gestão democrática das escolas, com participação dos professores, dos estudantes, dos pais, das autarquias. Defendo um forte financiamento público e um razoável valor de propinas, no ensino superior, acompanhado de apoio social correctivo sempre que necessário. E sou a favor do aumento da escolaridade obrigatória para doze anos. Devem ser criadas condições universais de acesso à escolaridade obrigatória, nomeadamente através de transporte público gratuito e fornecimento de alimentação. O abandono escolar precoce deve ser combatido nas suas causas sociais, culturais e materiais.

Não se pode reformar a educação tapando os ouvidos aos protestos e às críticas. É preciso saber ouvir e dialogar. É preciso perceber que, mesmo que se tenha uma parte da razão, não é possível ter a razão toda contra tudo e contra todos. Tal não é possível em Democracia."

Get involved - What I want for my children

This video was produced by Heidi Hass Gable.
"My hope is that it will move you, it will motivate you,
it will make you think and it will inspire you to get involved in your child’s education,to support your teachers and to be part of creating great schools!" (Heidi)

sábado, 27 de setembro de 2008

Esta profissão que escolhi - Professora

Se nos deixassem falar, nós diríamos o que nos vai na alma "Deixem-nos exercer a nossa profissão com dignidade. Nós queremos, realmente, ensinar, contribuir para o crescimento cultural, cívico e moral dos nossos alunos. Estratégias mais modernas ou mais antigas, maior ou menor recurso às tecnologias, mais ou menos formação - todos nos preocupamos e fazemos o nosso melhor para que o conhecimento chegue aos jovens! A imagem que os políticos construiram dos professores não corresponde à verdade! Nós não somos incompetentes! Nós gostamos de ensinar (ainda!), de ver os nossos alunos crescer, de os ver entrar nas faculdades ou arranjar o primeiro emprego. Nós gostamos de olhar para eles e ver o resultado do nosso esforço! Nós gostamos de os ver cidadãos bem formados, empenhados e participativos. Engenheiros ou técnicos, empresárias ou secretárias, nós queremos vê-los trabalhadores felizes e capazes!
Nós somos uma classe de respeito como todas as outras, e queremos ser tratados como tal. Nós não somos culpados dos males da sociedade! Nós queremos construir uma sociedade melhor! Não é isso que está implicito nesta profissão?

Texto de Daniel Oliveira, no expresso

"RANKINGS E XANAX

Esta semana evite a companhia de professores. Falar com qualquer um deles pode deixá-lo em mau estado. Vivem, nos dias que correm, em depressão colectiva. A sucessão de reformas, contra-reformas e contra-contra-reformas, a destruição do que se foi fazendo de bom - do ensino especial ao ensino artístico -, a incompetência desta equipa ministerial e o linchamento público de uma classe inteira tem os resultados à vista: as aulas recomeçam com professores tão motivados como um vegetariano perante um bife na pedra.

Sabem que os espera apenas uma novidade: a avaliação do seu desempenho. E é, ao que parece, tudo o que interessa a toda a gente: a avaliação dos professores, a avaliação dos alunos, a avaliação das escolas, a avaliação do sistema educativo português.

Tenho uma coisa um pouco fora do comum para dizer sobre o assunto: a escola serve para ensinar e aprender. Se isto falha, os exames, as avaliações e os "rankings" são irrelevantes. Talvez não fosse má ideia, enquanto se avaliam os professores, dar-lhes tempo para eles fazerem aquilo para que lhes pagamos em vez de os soterrar em burocracia. Enquanto se exigem mais e mais exames, garantir que os miúdos aprendem com algum gosto qualquer coisa entre cada um deles.

Enquanto se fazem "rankings", conseguir que a escola seja um lugar de onde não se quer fugir. E enquanto se culpam os professores pelo atraso cultural do país, perder um segundo a ouvir o que eles têm para dizer. Agora que já os deixámos agarrados ao Xanax, acham que é possível gastar algumas energias a dar-lhes razões para gostarem do que fazem? Se não for por melhor razão, só para desanuviar o ambiente nos edifícios onde os nossos filhos passam uma boa parte do dia."
"RANKINGS E XANAX

Texto de Daniel Oliveira, no Expresso.

Esta semana evite a companhia de professores. Falar com qualquer um
deles pode deixá-lo em mau estado. Vivem, nos dias que correm, em
depressão colectiva. A sucessão de reformas, contra-reformas e
contra-contra-reformas, a destruição do que se foi fazendo de bom - do
ensino especial ao ensino artístico -, a incompetência desta equipa
ministerial e o linchamento público de uma classe inteira tem os
resultados à vista: as aulas recomeçam com professores tão motivados
como um vegetariano perante um bife na pedra.

Sabem que os espera apenas uma novidade: a avaliação do seu
desempenho. E é, ao que parece, tudo o que interessa a toda a gente: a
avaliação dos professores, a avaliação dos alunos, a avaliação das
> escolas, a avaliação do sistema educativo português.
>
> Tenho uma coisa um pouco fora do comum para dizer sobre o assunto: a
> escola serve para ensinar e aprender. Se isto falha, os exames, as
> avaliações e os "rankings" são irrelevantes. Talvez não fosse má
> ideia, enquanto se avaliam os professores, dar-lhes tempo para eles
> fazerem aquilo para que lhes pagamos em vez de os soterrar em
> burocracia. Enquanto se exigem mais e mais exames, garantir que os
> miúdos aprendem com algum gosto qualquer coisa entre cada um deles.
>
> Enquanto se fazem "rankings", conseguir que a escola seja um lugar de
> onde não se quer fugir. E enquanto se culpam os professores pelo
> atraso cultural do país, perder um segundo a ouvir o que eles têm para
> dizer. Agora que já os deixámos agarrados ao Xanax, acham que é
> possível gastar algumas energias a dar-lhes razões para gostarem do
> que fazem? Se não for por melhor razão, só para desanuviar o ambiente
> nos edifícios onde os nossos filhos passam uma boa parte do dia.
>

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ao 9º3


No comboio ascendente
acompanhei-te a esta paragem;
Inglês, Cidadania
aprendeste;
solidariedade, simpatia
ensinaste.
Nesta tua viagem
para o futuro
outros acompanhantes vais ter
segue as linhas que desenhámos
pois, estou certa,
um(a) excelente menino(a)vais ser.
U R GR8 boys & girls!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

domingo, 6 de julho de 2008

Super Bock Super Rock

Grandes nomes da música passaram, ontem, no Parque da Cidade (Queimódromo), no festival Super Bock Super Rock:

Clã, Morcheeba, Paolo Nutini, Jorge Palma e a frenética banda britânica de top mundial JAMIROQUAI. Excelentes. Para o ano estou lá outra vez.

sábado, 5 de julho de 2008

Parabéns à Joana

Hoje, dia 3 de junho, é um grande dia para a Joana. A concretização de sonhos.
A Joana terminou o curso em grande como o dia. Dia de apresentação da monografia. 11h a Joana, a mãe (eu) e o Chico à porta da sala. Houve atraso na apresentação anterior. 25 minutos de atraso. A Joana estava a ficar nervosa, mas finalmente a chamaram e o à-vontade dos professores a acalmaram. Aparecem os slides, saiem as palavras. O discurso fluído. Começam as perguntas mais directas ou mais filosóficas e vêm as respostas curtas, mas certas. As esperadas.
Excelente tema, excelente investigação, excelente powerpoint, excelente apresentação. Nota máxima - 20. Parabéns porque tu mereces, Joana!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

Just Like Heaven - Katie Melua A jovem artista

O Plano Tecnológico

Ser digital. O futuro. Porquê contrariar?
O "Velho do Restelo" está sempre presente na sociedade portuguesa. Já Luís de Camões caracterizou esse tipo de personagem que faz parte do nosso ser. O que olha sempre para trás, o que vê o negativo, o que critíca e tem dificuldade em aceitar a evolução. Nós portugueses somos assim. Mas nem todos, felizmente.
As tecnologias estão aí. E serão, dentro em breve, tão indispensáveis como os livros, as canetas, os cadernos. O computador e a Internet serão e já são (para alguns) a nossa companhia. Queremos escrever um texto, recorremos ao computador; queremos consultar uma enciclopédia, recorremos ao computador; queremos pesquisar e guardar informação, ler notícias, ouvir música, ver um filme, jogar um jogo e tantas outras razões nos levam a recorrer ao computador e internet. Até hoje, nenhum outro objecto agregou tentar funções, e é inegável que se tornou numa peça fundamental do nosso dia-a-dia.
Se aceitamos que as Tecnologias da Informação e Comunicação já fazem parte da nossa vida e num futuro muito próximo acompanhar-nos-ão junto do porta-moedas, então uma estratégia que desse um impulso para esta mudança na sociedade quer na família, nas empresas, na escola ou noutras instituições era essencial. OPlano Tecnológico.
Os objectivos determinados no Plano Tecnológico levam à concretização destes desafios de modernização irrefutável que Portugal enfrenta, imprimindo um ritmo desejável e necessário na adaptação à nova forma de vida.

Summertime - Janis Joplin 4ever

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Blogosfera

A minha entrada na blogosfera através do Technorati: Technorati Profile

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Plano Tecnológico de Educação

"O Plano Tecnológico da Educação (PTE), programa de modernização tecnológica da escola portuguesa XVII Governo Constitucional, inicia uma viragem decisiva de encontro ao que realmente importa na Escola: ensinar e aprender.
O PTE tornará a Escola num espaço de interactividade e de partilha de conhecimento sem barreiras, certificará as competências TIC de professores, alunos e funcionários e preparará as nossas crianças e jovens para a sociedade do conhecimento.
A ambição do PTE é a de colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados em matéria de modernização tecnológica das escolas até 2010. "


Portugal(2007)

Ligação à Internet em banda larga de alta velocidade - 4 Mbps

Número alunos por PC com ligação à Internet - 12,8

Percentagem de docentes com certificação em TIC - --


Objectivos

Portugal(2010)

Ligação à Internet em banda larga de alta velocidade - ≥ 48 Mbps

Número alunos por PC com ligação à Internet - 2

Percentagem de docentes com certificação em TIC - 90%

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Help get Aid to the Burmese people

Um mail que recebi de Care2:

"Hi etelvira,
The crisis in Myanmar is growing, and we need your voice today to help get international aid to the Burmese people. Please sign our petition today, and then ask your friends to do the same.
Up to 100,000 people may have been killed in last weekend's cyclone in Myanmar. At least 1.5 million people are homeless or "severely affected." Yet the military junta ruling Myanmar is dragging its feet on allowing international aid and workers into the country to deliver desperately needed food and supplies to the suffering Burmese people.

We can't stand by and watch more people die because their government refuses to act. Urge the Embassies of Myanmar to do everything in their power to allow international aid to reach the Burmese people immediately.
Rebecca Young,Care2 and ThePetitionSite Team "

quarta-feira, 7 de maio de 2008

acerca da Câmara do Porto (excerto)

Prefiro perder-me, então, na reflexão acerca da minha cidade. Destaco três temas autónomos, que devem ser profundamente pensados: a questão social, cultural e a reabilitação urbana. Entre outros fundamentais para a cidade, parece-me que estas são as questões que merecem mais atenção pela sua preponderância na definição do perfil do Porto num futuro a longo prazo.

Este executivo pode ser questionado, criticado e aplaudido pela mesma política. Convém destacar que muito se tem vindo a fazer desde a primeira eleição de Rui Rio até hoje. Vou tentar cumprir a primeira parte – questionar – para chegar a algum consenso dentro da natural confusão que se gerou.

Começo por pensar a política social. Ora, desde o SAAL até o final do século XX o Porto assumiu um longo processo de substituir as habitações desqualificadas da cidade (desde as ilhas às encostas sobre o Douro na parte Oriental) por uma oferta relativamente qualificada, ou que, pelo menos, se considerava como tal. Esse processo é, hoje em dia, legitimamente questionado. Argumenta-se que os grandes aglomerados periféricos (dentro da fronteira administrativa), como o Aleixo, Aldoar, Pasteleira, Cerco, Lagarteira ou São João de Deus tenham sido apenas soluções rápidas de modo a controlar a aparência na miséria das péssimas condições de salubridade em que se vivia. Outros falam desta como a solução possível à época. No início do século XXI discutiu-se muito o Bairro que se construi desde os anos setenta e, provavelmente, ficou por discutir o que fazer no século XXI a esses mesmos bairros que duravam e, fundamentalmente, às pessoas que neles habitavam. Havia a hipótese de se pôr em marcha uma nova condução da política de habitação social da cidade, que para além de corrigir a anterior iniciaria um novo ciclo. A câmara decidiu, tal como no ‘pós-SAAL’, a solução mais evidente, mais fácil e, claro, a menos acertada. Renovar os bairros sociais com fachadas pintadas e novos caixilhos de alumínio não podia ser a solução correcta, porque os problemas realmente sociais gerados pela mistura despreocupada e pouco reflectida de pessoas completamente diferentes que gerou anos de delinquência em ambientes propícios - continuam a ser os mesmos, mas agora atrás de fachadas Robialac e vidros da vidraceira Robertos. Os projectos de arquitectura do João Álvaro Rocha na Maia e em Matosinhos são bons exemplos de novas soluções, com pequenos complexos de vinte a trinta fogos onde se investiu realmente na questão social.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Novas tecnologias - O novo papel do professor

Ensinar é comunicar e partilhar. O desenvolvimento de boas práticas no que diz respeito ao acto de ensinar e aprender passa, indubitavelmente, pelo uso das tecnologias da informação e comunicação. As potencialidades e vantagens das T.I. no campo pedagógico são diversas, e cabe ao professor, no seu novo papel, proporcionar esta nova forma de construção de saberes e saber-fazer.
A disseminação do computador pessoal, da internet e da comunicação móvel abalou as fronteiras fechadas da comunicação e contribuiu para o desenvolvimento de novas formas de conhecimento, entretenimento e comunicação. Esta é uma realidade da qual o professor não se pode alhear. Os jovens de hoje nascidos na era da informática, têm características que exigem uma adaptação por parte do professor no sentido de conseguir uma interacção positiva com os seus alunos e criar um ambiente de aprendizagem onde estes sintam maior motivação.
As tecnologias estão a transformar a escola num espaço de descoberta, de constante desafio quer para o aluno quer para o professor onde as capacidades cognitivas individuais são facilitadas através da prática, do contacto com fontes diversificadas de informação, como páginas de internet, blogs, Comunidades Virtuais de Aprendizagem e outras, podendo, assim, desenvolver competências de leitura, pesquisa, selecção e produção de materiais. Deste modo, o professor já não é o único transmissor, o único detentor de conhecimentos.
Qual é, então, o papel do professor?
O professor desempenha um papel muito importante. É o professor que observa e orienta os alunos na imensidão de informação a que têm acesso; é o professor que proporciona a exploração individual e a descoberta aumentando a autonomia do aluno; é o professor que aconselha; é o professor que leva os alunos a construir o seu próprio conhecimento; é o professor que faz a articulação entre aquisição de conhecimentos e sua explicitação.
Em suma, o professor é um guia que conduz os estudantes no processo de aprendizagem, tornando-a construtiva, colaborativa e auto-regulada em ambientes estimulantes de partilha e comunicação onde os alunos sentem vontade de aprender.

terça-feira, 15 de abril de 2008

sexta-feira, 28 de março de 2008

Tibete: Monges tentam suicídio

Notícia em "Portugaldiário"

"Tropas chineses cercam mosteiros, após três dias de manifestações

Fotografias

A tensão no Tibete aumentou esta sexta-feira com dois monges a tentar o suicídio e as autoridades chinesas a fechar mosteiros após três dias de manifestações contra a administração chinesa na capital, Lhasa, divulgaram organizações internacionais pró-Tibete.
«Os dois monges que aparentemente tentaram o suicídio foram identificados (...) estão em estado crítico e têm pouca probabilidade de sobreviver», disse a organização Campanha Internacional pelo Tibete, sedeada em Londres, que citava testemunhos divulgados pela Radio Free Asia (RFA).
Monges em estado grave
De acordo com a RFA, rádio financiada pelo governo dos Estados Unidos, os dois monges correm risco de vida depois de terem cortado os pulsos numa aparente tentativa de suicídio. Segundo a Campanha Internacional pelo Tibete, os monges que pertencem ao mosteiro de Drepung, um dos maiores do Tibete, situado perto de Lhasa, foram presos, mas as autoridades chinesas negam essa informação.
Organizações internacionais afirmam que a revolta que gerou os protestos dos últimos dias já alastrou a outros mosteiros da província vizinha de Qinghai.
«Há uma atmosfera crescente de medo e tensão em Lhasa no momento», referiu à imprensa estrangeira Kate Saunders, porta-voz da Campanha.
A resposta inicial das autoridades chinesas aos protestos foi mais discreta que no passado, mas a polícia já começou a interrogar os monges individualmente, acrescentou Saunders, em Londres.
Os grupos pró-Tibete e a Amnistia Internacional divulgaram na quinta-feira que a polícia chinesa usou gás lacrimogéneo e bastões eléctricos, e que prendeu mais de 50 monges, para travar as manifestações na capital.
Os militares chineses mataram dezenas de milhares de tibetanos na revolta de 1959, segundo a página de Internet do governo tibetano no exílio.
Centenas em protesto
Centenas de pessoas juntaram-se na capital tibetana em novas manifestações lideradas por monges budistas contra a administração chinesa no Tibete, queimando carros da polícia, com a tensão a aumentar na região, informou a Radio Free Ásia.
Uma mulher tibetana com familiares em Lhasa, capital do Tibete, disse à rádio que «as manifestações têm já centenas de pessoas, incluindo monges e civis». «Os manifestantes queimaram carros da polícia e do exército no centro de Lhasa».
«Há uma atmosfera crescente de medo e tensão em Lhasa no momento», disse à imprensa estrangeira Kate Saunders, porta-voz da organização Campanha Internacional pelo Tibete (CIT), sedeada em Londres. «Muitos outros monges estão também a ferir-se a si próprios em desespero», disse uma fonte anónima à Rádio Free Asia.
Tensão no Tibete pouco antes dos Jogos Olímpicos
De acordo com a CIT, as manifestações espalharam-se já também aos mosteiros de Reting e de Ganden, para além de Sera, os mais importantes mosteiros da região, chamados «três pilares do Tibete».
As manifestações voltam a por em causa a forma como a China administra o Tibete, poucos meses antes dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, que decorrem entre 8 e 24 de Agosto.
Na segunda-feira, o Dalai Lama voltou a insurgir-se contra o que considera serem «inimagináveis e enormes» violações dos direitos humanos cometidos pela China no Tibete."

sábado, 22 de março de 2008

sábado, 15 de março de 2008

Aluguer e hipoteca de valores (excerto)

A necessidade de jogar futebol, cair, rasgar um joelho, torcer um pulso, jogar basquete, ir a praia está a ser esquecida pelos que planeiam o nosso ensino e parece que tudo é substituível por um processador, placa gráfica, ecrã, teclado e rato. Está muito errada esta concepção. As novas tecnologias, ainda que essenciais, não devem ser assumidas como, sequer, importantes para o crescimento saudável de uma criança. São, somente, um instrumento que facilita e torna mais rápidos alguns dos nossos objectivos.

A falta de cultura da escola preocupa-me, igualmente. Não se vê a necessidade de ir a Serralves, saber quem é o Richard Serra, ou a M. H. Vieira da Silva, de ir a Casa da Música para conhecer a música clássica, o jazz, o rock, o popular e a electrónica, nem de ir a Casa das Artes, ou do Cinema. Ninguém pensa hoje levar os alunos de uma escola a conhecer as origens da cidade do Porto. Nada interessa para além dos electrões, da Arquitectura Românica, das nuvens na geografia e temperaturas médias anuais. Mas convençam-se de que isso não vale nada. Que aí está a origem da ‘estupidificação’ da nossa sociedade.

O País está a ser incompetente nas oportunidades que dá aos seus jovens porque não os conduz à multiplicidade, multiculturalidade, diversidade, pluralidade e porque promove uma cultura ‘plastic and fast’. Está a demitir-se de oferecer oportunidades porque é mais fácil o que está mais evidente.
Pedro Bragança

sábado, 8 de março de 2008

De facto, é, contemporaneamente, feita uma associação do velho ao inútil, feio, estorvo e acabado, e, naturalmente, ninguém tem vontade de se encontrar nessa posição. Assim, porque não utilizar as tecnologias disponíveis no sentido de parecer mais jovem, de parecer irmã da minha filha? Porque não utilizar essas tecnologias para escolher o corpo que mais desejo como se de uma busca de um corpo à la carte se tratasse? Com efeito, o tempo somatiza-se modificando de tal forma as nossas formas corporais que basta a imagem destas para que consigamos perceber a idade do outro. E, referindo Garcia e Lemos (2005), na busca incessante da eternidade, o homem moderno tudo faz para que não se evidencie as permanentes marcas do tempo, tentando assim iludir aquilo que é inexorável e, até hoje invencível (referimo-nos aqui à coordenada antropológica tempo que, ao contrário da coordenada espaço, não foi, ainda, controlada pelo homem). Por outro lado, o desporto, contemporaneamente, multiplicou-se e começou a considerar, de igual modo, práticas onde a estética surge sem receios ou falsos pudores (Garcia e Lemos, 2005). Nestas incluímos, tanto as novas modalidades de fitness, como a aeróbica, o Body Combat ou o Pilates, como aquelas mais tradicionais que competem na busca da sua estetização, como é o caso do voleibol (com a alteração de forma substancial das formas da indumentária) ou o ténis (com a aparição destas jovens jogadoras do Leste da Europa).
Então, reflectindo, será o corpo, no desporto contemporâneo, visto enquando meio para alguma prática ou será exaltado apenas como um fim?

sábado, 1 de março de 2008

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O mercado do Bolhão

50 000 assinaturas para impedir a sua demolição

O mercado do bolhão, localizado na baixa portuense numa zona, tradicionalmente, de lojas de produtos alimentares, é uma referência cultural da cidade do Porto; é o mercado de vivências ricas de côr, aromas, carinhos e pregões ; no entanto, está em vias de ser demolido.
O Bolhão, cada vez mais degradado, estava a necessitar de obras de reabilitação, tendo sido apresentada, na década de 90, uma proposta que mantinha o mercado vivo. Em 2007, a Câmara Municipal abre concurso, e entrega a exploração do mercado a uma empresa holandesa que se propõe demolir o interior para construir um centro comercial, deixando só 3% do seu espaço ao comércio tradicional. O povo do Porto não está de acordo e vai entregar na Assembleia da República uma petição onde manifesta a sua discordância e solicita às entidades competentes o impedimento de tal acto.
O mercado do Bolhão é um pedaço do Porto. O mercado do Bolhão é um documento histórico da nossa cidade. Não deixemos destruir a nossa história.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Viagem pelo aperfeiçoamento inconformado!

Se vivemos numa sociedade que valoriza cada vez mais o que é de consumo imediato, em que se valoriza o que é de fácil assimilação, e por isso agradável à vista, então, como nota Ana Pereira (1998), é natural que o corpo, para se enquadrar dentro desses parâmetros, se torne também, fácil de consumir e agradável à vista. Tem de ser um corpo de fácil consumo para a sociedade “Big-Brother” a que pertencemos, em que o superficial é exaltado, pois é este que exibe o nosso ser e que confere a máxima importância, sendo nele que se revelam os empreendimentos feitos em nome da juventude, da beleza. É, também, este superficial, materializado na pele, que é alvo constante de depreciações ou avaliações feitas pelos olhos dos outros, e que levam o próprio a, de novo, maior investimento no seu exterior. Esta continuidade reduz-se a um acumular de opiniões e a um constante moldar de uma aparência em mutação mediante as pressões sociais que vai sofrendo. Sob este ponto de vista, como refere ainda Ana Luísa Pereira (1998), temos um corpo que acarreta uma grande responsabilidade, a de expressar não só a individualidade de cada um, mas também um corpo que encorporize, isto é que incorpora, os valores que são ditados pela sociedade. Parece, então, que o corpo pode ser considerado, ao mesmo tempo principal meio de expressão e liberdade e lugar eminente da mais profunda censura e servidão do homem (Crespo, 1999).

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Estratégias de Aprendizagem

Qual a sua importância?
Estratégias de aprendizagem são procedimentos que os alunos adoptam ou deviam adoptar durante o seu percurso escolar para melhor adquirirem conhecimentos novos. As estratégias de aprendizagem são de extrema importância pois facilitam a aquisição e retenção de conhecimentos que se traduz em aprendizagem - um dos objectivos da escola.
Como adquirem os alunos estratégias de aprendizagem?
A maior parte das vezes, por si sós, não as adquirem. Fazem trabalhos de casa, lêem os conteúdos de cada disciplina, por vezes fazem resumos e é tudo o que sabem fazer. Não aplicam estratégias adequadas aos conteúdos das diferentes disciplinas.
Tendo em conta as características do aluno de hoje, cada vez me convenço mais de que é uma tarefa do professor auxiliar os alunos na aquisição dessas estratégias. É tão importante ensinar conteúdos como a forma de os aprender. Senão, qual o interesse em ensinar se o aluno não capta a mensagem?

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Ser professor…

Tempos difíceis nesta viagem.
Horas amargas, de tristeza… desilusão.
Tantos anos de dedicação,
Tantos anos de atenção,
Tantos anos de colaboração,
E agora, a desvalorização…
Insucesso, abandono: a estatística,
a grande preocupação!
A planificação, a estratégia, o apoio,
Tudo está em avaliação.
A monotorização e a burocratização
Isso está em ebulição.
E o aluno?
E a aprendizagem?
E o cidadão?
Isso fica … para outra ocasião?
Não.
Ser professor…
Olhar, ouvir, escutar, aconselhar, orientar, ensinar,
Ser professor…
Sempre.

William Turner, National Gallery

Viagem

Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar."




Miguel Torga - 1962