sexta-feira, 9 de maio de 2008

Help get Aid to the Burmese people

Um mail que recebi de Care2:

"Hi etelvira,
The crisis in Myanmar is growing, and we need your voice today to help get international aid to the Burmese people. Please sign our petition today, and then ask your friends to do the same.
Up to 100,000 people may have been killed in last weekend's cyclone in Myanmar. At least 1.5 million people are homeless or "severely affected." Yet the military junta ruling Myanmar is dragging its feet on allowing international aid and workers into the country to deliver desperately needed food and supplies to the suffering Burmese people.

We can't stand by and watch more people die because their government refuses to act. Urge the Embassies of Myanmar to do everything in their power to allow international aid to reach the Burmese people immediately.
Rebecca Young,Care2 and ThePetitionSite Team "

quarta-feira, 7 de maio de 2008

acerca da Câmara do Porto (excerto)

Prefiro perder-me, então, na reflexão acerca da minha cidade. Destaco três temas autónomos, que devem ser profundamente pensados: a questão social, cultural e a reabilitação urbana. Entre outros fundamentais para a cidade, parece-me que estas são as questões que merecem mais atenção pela sua preponderância na definição do perfil do Porto num futuro a longo prazo.

Este executivo pode ser questionado, criticado e aplaudido pela mesma política. Convém destacar que muito se tem vindo a fazer desde a primeira eleição de Rui Rio até hoje. Vou tentar cumprir a primeira parte – questionar – para chegar a algum consenso dentro da natural confusão que se gerou.

Começo por pensar a política social. Ora, desde o SAAL até o final do século XX o Porto assumiu um longo processo de substituir as habitações desqualificadas da cidade (desde as ilhas às encostas sobre o Douro na parte Oriental) por uma oferta relativamente qualificada, ou que, pelo menos, se considerava como tal. Esse processo é, hoje em dia, legitimamente questionado. Argumenta-se que os grandes aglomerados periféricos (dentro da fronteira administrativa), como o Aleixo, Aldoar, Pasteleira, Cerco, Lagarteira ou São João de Deus tenham sido apenas soluções rápidas de modo a controlar a aparência na miséria das péssimas condições de salubridade em que se vivia. Outros falam desta como a solução possível à época. No início do século XXI discutiu-se muito o Bairro que se construi desde os anos setenta e, provavelmente, ficou por discutir o que fazer no século XXI a esses mesmos bairros que duravam e, fundamentalmente, às pessoas que neles habitavam. Havia a hipótese de se pôr em marcha uma nova condução da política de habitação social da cidade, que para além de corrigir a anterior iniciaria um novo ciclo. A câmara decidiu, tal como no ‘pós-SAAL’, a solução mais evidente, mais fácil e, claro, a menos acertada. Renovar os bairros sociais com fachadas pintadas e novos caixilhos de alumínio não podia ser a solução correcta, porque os problemas realmente sociais gerados pela mistura despreocupada e pouco reflectida de pessoas completamente diferentes que gerou anos de delinquência em ambientes propícios - continuam a ser os mesmos, mas agora atrás de fachadas Robialac e vidros da vidraceira Robertos. Os projectos de arquitectura do João Álvaro Rocha na Maia e em Matosinhos são bons exemplos de novas soluções, com pequenos complexos de vinte a trinta fogos onde se investiu realmente na questão social.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Novas tecnologias - O novo papel do professor

Ensinar é comunicar e partilhar. O desenvolvimento de boas práticas no que diz respeito ao acto de ensinar e aprender passa, indubitavelmente, pelo uso das tecnologias da informação e comunicação. As potencialidades e vantagens das T.I. no campo pedagógico são diversas, e cabe ao professor, no seu novo papel, proporcionar esta nova forma de construção de saberes e saber-fazer.
A disseminação do computador pessoal, da internet e da comunicação móvel abalou as fronteiras fechadas da comunicação e contribuiu para o desenvolvimento de novas formas de conhecimento, entretenimento e comunicação. Esta é uma realidade da qual o professor não se pode alhear. Os jovens de hoje nascidos na era da informática, têm características que exigem uma adaptação por parte do professor no sentido de conseguir uma interacção positiva com os seus alunos e criar um ambiente de aprendizagem onde estes sintam maior motivação.
As tecnologias estão a transformar a escola num espaço de descoberta, de constante desafio quer para o aluno quer para o professor onde as capacidades cognitivas individuais são facilitadas através da prática, do contacto com fontes diversificadas de informação, como páginas de internet, blogs, Comunidades Virtuais de Aprendizagem e outras, podendo, assim, desenvolver competências de leitura, pesquisa, selecção e produção de materiais. Deste modo, o professor já não é o único transmissor, o único detentor de conhecimentos.
Qual é, então, o papel do professor?
O professor desempenha um papel muito importante. É o professor que observa e orienta os alunos na imensidão de informação a que têm acesso; é o professor que proporciona a exploração individual e a descoberta aumentando a autonomia do aluno; é o professor que aconselha; é o professor que leva os alunos a construir o seu próprio conhecimento; é o professor que faz a articulação entre aquisição de conhecimentos e sua explicitação.
Em suma, o professor é um guia que conduz os estudantes no processo de aprendizagem, tornando-a construtiva, colaborativa e auto-regulada em ambientes estimulantes de partilha e comunicação onde os alunos sentem vontade de aprender.

terça-feira, 15 de abril de 2008